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quinta-feira, 15 de março de 2018

Leste da Ucrânia: as mulheres deixadas para trás na zona de conflito

Ucrânia: as mulheres deixadas para trás na zona de conflito
Foto: MSF
Mais velhas e com doenças crônicas, as mulheres que permaneceram nas áreas de conflito sofrem de trauma e depressão

Ucrânia: as mulheres deixadas para trás na zona de conflito

Ucrânia
Saúde mental
A saúde das mulheres deixadas para trás na região de Oblast de Donetsk, onde o conflito eclodiu em 2014, está sendo desproporcionalmente afetada após quatro anos de conflito e o colapso do sistema de saúde.

A maioria dos pacientes de MSF no leste da Ucrânia são mulheres com mais de 50 anos, que sofrem de doenças crônicas como doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes. Em 2017, cerca de 75% dos pacientes de MSF que buscaram acesso a cuidados de saúde primária eram do sexo feminino.

Ao longo dos últimos três anos, 82% de todas as pacientes do sexo feminino tinham mais de 50 anos de idade e doenças crônicas.

A maioria são viúvas cujas famílias estão deslocadas em ambos os lados da frente de batalha ou mulheres que se mudaram para encontrar emprego e áreas mais seguras para seus filhos. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2015, a expectativa de vida dos homens na Ucrânia era de 66 anos e das mulheres de 76 anos.

Trauma psicológico

O conflito na região de Donbas, no leste da Ucrânia, começou em 2014, quando choques entre forças pró e anti-governo levaram à criação de duas repúblicas autoproclamadas.

MSF começou a fornecer cuidados médicos emergenciais em ambos os lados do conflito em 2014, até que a organização teve seu acesso negado às áreas controladas pelo governo ucraniano em setembro e outubro de 2015. As necessidades de saúde permanecem altas, com uma grave falta de profissionais de saúde na região e a dissolução da infraestrutura, somados à alta inflação.

As equipes das clínicas móveis de MSF, composta por médicos, enfermeiros e psicólogos, se deslocam até 28 locais na região do sul de Donetsk, áreas controladas pelo governo, visitando aldeias na frente de batalha do conflito e pessoas internamente deslocadas nas cidades e apoiando instalações médicas existentes.



Após anos vivendo em uma zona de conflito, as necessidades de apoio psicológico da população local são altas. Psicólogos de MSF encontram pacientes com ansiedade aguda e depressão.

Desde 2015, as mulheres representam 81% dos pacientes que buscam apoio de psicólogos de MSF, que por sua vez realizam sessões de aconselhamento individual, grupos de apoio, treinamento para professores e pessoal médico local e sessões de conscientização sobre saúde mental. Em 2017, esse número cresceu para 85%.

"O conflito afetou a todos"

Em Avdiivka, Larisa Ivanovna participou de sessões de apoio psicológico com o psicólogo de MSF, Artem Tarasov, depois de presenciar a queda de bombas perto de sua casa e apoiar os vizinhos feridos.

Os encontros do grupo ocorrem dentro de um jardim de infância abandonado, onde os brinquedos e os colchões das crianças ficam atrás das portas fechadas e dos armários vazios. É aqui que Artem realiza visitas duas vezes por semana, realizando sessões em grupo, incentivando aqueles que foram deixados para trás a interagir e compartilhar suas experiências e oferece aconselhamento individual.

Larisa, que vive com seu gato e seu cachorro, deixou Avdiivka depois que, em 2014, um míssil atingiu o segundo andar de seu edifício, matando um homem. Mas essa mulher de 62 anos, como muitos dos pacientes de MSF, decidiu retornar ao local, já que, para ela, lá é sua casa.

Apesar da bondade de seus vizinhos, que lhe forneceram comida, as memórias angustiantes de viver com bombardeios pesados permanecem, já que somente seu prédio foi atingido cinco vezes.

"Lembro-me de deixar a casa do homem que eu estava cuidando e os bombardeios começaram", disse Larisa. "Eu congelei e não consegui pensar no que fazer, para onde correr. Eu tive sorte de ter meus vizinhos comigo, que seguraram minha mão e corremos juntos. Nós corremos por um tempo e depois caímos no chão. Quando voltamos, vimos uma cratera no lugar onde estávamos de pé. Tantas coisas aconteceram. Moro em um prédio de nove andares, no centro da cidade. Ele foi atingido pelos bombardeios cinco vezes”, acrescentou.

"Toda vez que as bombas estão caindo, pego minha mochila, que está sempre pronta, e saio para a escada onde as pessoas se reúnem. Não posso ficar sozinha nesses momentos. É mais fácil quando você fala com alguém, se afasta da situação e se sente melhor."

Larisa cuidou de um vizinho que foi ferido durante o bombardeio, depois que um radiador explodiu e jogou água fervente nele. Ele faleceu recentemente.

"O apoio mental é importante para todos, já que o conflito traumatizou e afetou a todos", disse ela.

Histórico de MSF na Ucrânia

- De 1999 a 2005, MSF atuava em Odessa, Mykolaiv e Simferopol, prestando atendimento e tratamento às pessoas que vivem com HIV/Aids, bem como ajudando na prevenção da transmissão materno-infantil da doença.
- Em 2011, MSF iniciou um projeto em Donetsk para a prevenção e tratamento de tuberculose resistente a medicamentos (TB-DR) em centros de detenção e prisões na região de Donetsk. MSF assinou recentemente um memorando de entendimentos com o Ministério da Saúde da Ucrânia e o Departamento de Saúde da Administração Estatal do Estado de Zhytomyr para apoiar o tratamento de pacientes com TB-DR na região de Zhytomyr.
- Em maio de 2014, MSF começou a prestar assistência médica e humanitária às pessoas diretamente afetadas pelo conflito no leste da Ucrânia.
- Atividades de MSF nas Repúblicas Populares Auto-proclamadas de Donetsk e Lugansk: de maio de 2014 a outubro de 2015, MSF prestou assistência médica e humanitária em mais de 90 locais nas áreas setentrionais das regiões de Lugansk e Donetsk, tratando pacientes que sofrem de doenças crônicas, tuberculose e problemas de saúde mental. No final de setembro de 2015, a permissão de MSF para continuar trabalhando em Lugansk foi recusada pelas autoridades da auto-proclamada República Popular da Lugansk e, em outubro de 2015, MSF foi forçada a encerrar suas atividades em Donetsk.
- Em novembro de 2017, MSF começou a fornecer tratamento e diagnóstico de hepatite C na região de Mykolaiv para pessoas co-infectadas com HIV e hepatite C. O projeto incluirá tratamento para aqueles que realizam terapia de substituição de opioides e profissionais de saúde infectados com o vírus.

Por MSF

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Jovem desentende-se com a mulher e mata o filho em Tete

MOÇAMBIQUE - Um homem de 33 anos de idade encontra-se a ver o sol aos quadradinhos, no distrito de Mágoè, província de Tete, acusado de estrangular o próprio filho de quatro anos de idade, após uma discussão com a sua mulher.

O crime aconteceu no último domingo (07) e o indiciado, identificado pelo nome de Charles Filipe, mostrou-se arrependido, alegando que estava bêbado.

Ele tirou a vida do filho num momento de fúria supostamente porque a sua mulher abandonou a casa, na passada sexta-feira (05), sem se importar com a criança.

Aliás, antes de assassinar o miúdo, Charles espancou-o até severamente. A Polícia da República de Moçambique (PRM) naquele ponto do país condenou o acto e disse o cidadão será responsabilizado pelos seus actos.

A Verdade

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Do amor a compaixão

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Foto: Internet
A prática do amor nos ajuda a desenvolver uma atitude não-crítica em relação à vida e às pessoas. Tornamo-nos menos rígidos, menos inflexíveis, menos resistentes com relação à vida e às pessoas, quando elas não seguem nosso conjunto pessoal de regras. O amor nos ajuda a desenvolver uma atitude mais harmoniosa do que negativa, mesmo quando a vida e as pessoas não são o que achamos o que deveriam ser.

Caso queira ajudar a quem precisa, fale conosco pelo Zap (63) 9 8111-5110 ou faça sua doação diretamente em um dos botões no lado direito do Blog. Aceitamos doações em dinheiro aqui pelo Blog e estamos a disposição para divulgar sua empresa como nosso parceiro. Não deixe para amanhã, se você pode ajudar hoje.

O QUE É DOAR?

Doação é como se denomina o ato pelo qual alguém, por liberalidade, dá a outrem bens ou vantagens de seu patrimônio, conforme consta no artigo 538 do Código Civil.

Portanto ! fique a vontade para doar quanto você desejar para ajudarmos o próximo. Um abraço de seu amigo Mauro Franco.



OBS: CASO QUEIRA ENVIAR ROUPAS OU BRINQUEDOS PESSOALMENTE OU PELOS CORREIOS, ESTAMOS RECEBENDO DOAÇÕES DE ROUPAS E BRINQUEDOS NO ENDEREÇO FÍSICO ABAIXO:

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sábado, 16 de dezembro de 2017

País tem 24,8 milhões de pessoas vivendo na miséria

 Paula Fróes/BBC

Veja que vergonha para nós brasileiros esta notícia que passou ontem na televisão. Nossos governantes deveriam se envergonhar disto. Veja a notícia abaixo e aproveite pra fazer sua doação ao lado.


"População com renda de até ½ salário mínimo chegou a 36,6 milhões de pessoas.

O Brasil encerrou o ano de 2016 com 24,8 milhões de brasileiros vivendo com renda inferior a ¼ do salário mínimo por mês, o equivalente a R$ 220. O resultado representa um aumento de 53% na comparação com 2014, quando teve início a crise econômica no país.

Isso significa que 12,1% da população do país vive na miséria, conforme aponta a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2016, o IBGE mudou a metodologia da SIS, passando a usar a amostra da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que reúne informações de 3.500 municípios. Antes, o IBGE usava a Pnad, que recolhe informações de cerca de 1.000 cidades. Por conta disso, o IBGE considera que nem todos os dados da pesquisa de 2016 são comparáveis com os anos anteriores. Todavia, é possível comparar as projeções relativas de cada uma das pesquisas, como o número de pessoas que vivem com cada faixa de renda.

Em 2014, o levantamento do IBGE mostrou que havia 16,2 milhões de brasileiros com rendimento mensal abaixo de ¼ do salário mínimo. Assim, aumentou em 8,6 milhões o número de pessoas com esta faixa de renda em 2 anos.

De acordo com a classificação adotada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), famílias com renda de até ¼ do salário mínimo per capita vivem na chamada "pobreza extrema". Aqueles que vivem com até meio salário vivem em "pobreza absoluta".

Considerando a faixa de rendimento per capita entre ¼ e ½ salário mínimo, em 2016 havia mais 36,6 milhões de brasileiros que poderiam ser classificados em situação de pobreza. Na comparação com 2014, aumentou em 2,1 milhões (6% a mais) o número de pessoas nesta condição.

Distribuição por regiões

O maior número de pessoas em extrema pobreza estava concentrado na região Nordeste – eram 13,1 milhões de pessoas vivendo com menos de ¼ do salário mínimo por mês na região. O menor contingente de pessoas nesta condição foi observado no Centro-Oeste – cerca de 900 mil pessoas.

Outras classificações

Em nível internacional, o Banco Mundial considera como situação de pobreza extrema a linha de US$ 5,5 por dia para consumo individual. Em 2016, esse valor correspondia, no Brasil, ao rendimento mensal de R$ 387,15 por pessoa, de acordo com o IBGE.

Com base nesta classificação, havia no país 52,2 milhões de brasileiros em pobreza extrema. A maior proporção de pessoas nesta condição foi observada no Maranhão (52,4% da população local), e a menor em Santa Catarina (9,4% da população local).

Ainda com base nesta classificação do Banco Mundial, o IBGE destacou que 42 em cada 100 crianças com até 14 anos de idade viviam em situação de extrema pobreza, o que corresponde a 17,8 milhões de pessoas nesta faixa etária. “No mundo, 50% dos pobres têm até 18 anos”, enfatizou o instituto.

Desigualdade na distribuição de renda

Os dados reforçam a constatação histórica de que “o Brasil é um país de alta desigualdade de renda, inclusive quando comparado a outros países da América Latina, região do planeta onde a desigualdade é mais pronunciada”, segundo o IBGE..

Para fazer esta análise, o IBGE fez três bases de comparação a partir do rendimento médio mensal domiciliar per capita e concluiu que:

1% dos domicílios com maiores rendimentos tinha renda 38,4 vezes maior que 50% dos que têm menores rendimentos;

20% dos domicílios com maiores rendimentos tinham renda 18,3 vezes maior que 20% dos que têm menores rendimentos;

10% dos domicílios com maiores rendimentos tinham renda 16,3 vezes maior que 40% dos que têm menores rendimentos.

O IBGE observou, ainda, que se mantém no país a desigualdade de renda por cor ou raça. Em 2016, entre os 10% da população com os menores rendimentos, 78,5% eram pretos ou pardos. No outro extremo, ou seja, dentre os 10% da população com os maiores rendimentos, apenas 24,8% eram pretos ou pardos.

Condições de moradia

Outra variável usada pelo IBGE para avaliar a desigualdade econômico no Brasil foi observar as condições de moradia da população. Os principais indicadores avaliados dizem respeito à cobertura dos serviços de saneamento básico e, segundo o instituto, têm “cobertura significativamente menor entre a população com rendimento abaixo de 5,5 dólares por dia”.

De acordo com a pesquisa, 63,7% da população do país tinha acesso a esgotamento sanitário por rede coletora ou rede pluvial, 84,9% tinha o domicílio abastecido com água por rede geral de distribuição e 89,5% tinham coleta direta ou indireta de lixo. Já entre a população que vivia em situação de extrema pobreza estes percentuais foram, respectivamente, de 42,2%, 73,3% e 76,5%.

O acesso simultâneo aos três serviços básicos de saneamento foi de 62,1% para o total da população e de 40,4% para a parcela em situação de pobreza extrema. A Região Metropolitana de São Paulo foi a que apresentou a maior proporção de pessoas (95,2%) com acesso aos três serviços, enquanto a menor foi observada na Grande Teresina (7,4%).

Pobreza além da renda

Ao ampliar a análise da pobreza para além da renda, ou seja, para questões relacionadas à saneamento básico e educação, o IBGE constatou que, em 2016, 64,9% do total da população brasileira possuía ao menos uma característica que o colocava no que o IBGE classifica como “pobreza multidimensional”.Segundo o IBGE, “a evolução de indicadores monetários pode diferir de indicadores não monetários de tal forma que o crescimento econômico não seja suficiente para garantir progresso”. A partir desta reflexão, o instituto avaliou, além da renda e do acesso a saneamento básico, o acesso à educação, à proteção social, à moradia adequada e à comunicação e concluiu que:

28,6% da população tinha restrição de acesso à educação

15,2% população tinha restrição de acesso à proteção social

12% da população tinha restrição de acesso às condições adequadas de moradia

37,9% da população tinha restrição de acesso aos serviços de saneamento básico

32,1% população tinha restrição de acesso à comunicação (internet)

O IBGE enfatizou que “o acesso a direitos é uma questão fundamental para se ter um desenvolvimento inclusivo” e que a análise destes dados “é relevante para direcionar políticas” públicas para se combater a pobreza no país.

G1 "

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

FOME NO MUNDO: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

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Foto Internet
POR QUE O PROBLEMA DA FOME EXISTE?

Quem não conhece o problema da fome pode pensar que a causa é simples: “não existe produção de alimentos suficiente no mundo para suprir as necessidades dos 7 bilhões de indivíduos nesse planeta”. Mas esse não é o caso, a questão é mais complexa e vamos entendê-la agora.

1. Deficiência na distribuição de alimentos
A produção global atual é mais do que suficiente para suprir as necessidades calóricas de cada um dos 7 bilhões de indivíduos da população mundial . O que acontece é que há uma séria deficiência no sistema de distribuição dos recursos necessários para se ter acesso à  alimentação, fenômeno que acontece  principalmente nos países em desenvolvimento e nas áreas rurais em que a infraestrutura é precária e a conexão com os centros urbanos é difícil.

Essa deficiência está, acima de tudo, na construção da estrutura social, que nas atuais circunstâncias é extremamente desigual. Assim, as populações pobres têm recursos financeiros muito reduzidos (algumas vivem com menos de 2 dólares por dia), o que limita a compra de alimentos para consumo.

A oferta de alimentos, tanto em quantidade quanto em variedade, é dirigida aos centros urbanos, que é onde há mais indivíduos com boas condições de poder aquisitivo. Contudo, é nessas localidades onde mais acontece o desperdício desses produtos.

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Foto Internet
2. Desperdício de alimento
Outro  fator agrava esse cenário: o desperdício de alimento. Em 2016, das 4 bilhões de toneladas métricas de comida produzidas, um terço foi desperdiçado (1,3 bilhões de toneladas métricas), custando aproximadamente US$750 bilhões  à economia global anualmente. Entretanto, as perdas não se limitam apenas a esfera econômica, mas também de outros insumos que foram necessários para a produção, como a água, energia e trabalho, emitindo ainda gases estufa ao longo do processo.

Você sabia, ainda, que existem dois principais padrões de desperdício? Eles serão determinados de acordo com a situação econômica dos países. Nos desenvolvidos, o processo normalmente acontece nas mãos do consumidor final, quando a comida já está pronta, mas ela não é totalmente consumida, gerando os “restos” que são jogados fora. Já nos países em desenvolvimento, o desperdício ocorre muitas etapas antes. O  alimento é perdido logo nos estágios iniciais:  durante a produção quando a colheita não é utilizada ou processada por conta das condições precárias de armazenagem ou pelos agricultores não possuírem meios suficientes para transportar sua produção até os pontos de distribuição para venda – todas as informações são da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

O desperdício é tão grande que, utilizando apenas um quarto da comida jogada anualmente no mundo, já seria o suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas subnutridas, o que excede o número de pessoas de fato passando fome globalmente.

Foto: Elizabeth Lies
fome no mundo
3. Pobreza e a insegurança alimentar
Além disso, a Declaração de Roma (1996) cita outras possíveis causas para a deficiência no sistema de distribuição e a consequente insegurança alimentar. Dentre elas estão conflitos, terrorismo, corrupção, mudanças climáticas, degradação do meio ambiente e a pobreza, que é a principal raiz do problema de acessibilidade a alimentos no mundo.

OS IMPACTOS DA FOME NA SOCIEDADE
Podemos dizer que fome e pobreza caminham lado a lado, podendo uma ser causa ou consequência da outra, mas sempre colocando os indivíduos afetados em um ciclo de miséria difícil de ser quebrado. As populações mais vulneráveis a esse problema são:

crianças até 5 anos;
mulheres grávidas e em período de amamentação;
populações pobres e que vivem em países em desenvolvimento.

fome no mundo
4 problemas desencadeados pela fome
Vamos entender agora o que o ciclo da fome gera:

Capacidade de realização de atividades físicas reduzida: pela falta de alimentação ou alimentação precária, consequentemente o potencial de trabalho daqueles que sofrem com a fome será afetado.  A maior consequência desse fato é que, normalmente, a força de trabalho é o único recurso que esses indivíduos têm a oferecer e a redução da sua capacidade de trabalho pode agravar ainda mais sua condição econômica e perpetuar sua condição de falta de alimentação.

O desenvolvimento físico e mental da pessoa é prejudicado: a subnutrição e falta de alimentação retarda o crescimento infantil, deixa sequelas nas habilidades cognitivas e diminui o desempenho e a presença escolar. Compromete, ainda, os resultados de investimentos realizados no setor de educação, uma vez que crianças desnutridas têm seu potencial de aprendizado reduzido e algumas precisam até largar os estudos para ajudar com a renda familiar e colocar comida na mesa.

Danos a longo prazo para a saúde, aumentando a probabilidade de doenças (por conta do enfraquecimento pela alimentação insuficiente) e morte prematura. Os problemas são transmitidos de uma geração para a outra: crianças nascidas de mãe desnutridas já começam a vida com dificuldade, por conta do baixo peso e deficiências nutricionais causadas no período da gestação.
Gera instabilidade política e social, dificultando ainda mais os esforços dos Estados em reduzirem a pobreza.

Esses fatores têm impacto em diversos níveis: individual, comunitário e governamental. Por conta disso, a fome (e a pobreza) não é  um problema fácil de ser erradicado, requerendo várias linhas de ações diferentes.

FOME NO MUNDO: UM HORIZONTE COMPLICADO

As quase 800 milhões de pessoas subnutridas no mundo mostram que a fome é mais do que uma questão de saúde pública. Suas raízes estão enterradas na construção da estrutura social, que é extremamente desigual, fazendo com que fome e pobreza caminhem lado a lado. Como resultado, a nível individual, vemos complicações na saúde dos afetados, como: doenças, diminuição do seu rendimento físico e de suas oportunidades futuras. Contudo, as consequências vão além: a fome pode afetar ainda o desenvolvimento econômico de um país, sua estabilidade política e social.

Fontes:

FAO – Declaração de Roma sobre a segurança alimentar mundial e plano de acção da cimeira mundial da alimentação – Roma, 1996; FAO – Save Food: global initiative on food loss and waste reduction; AGENDA 2030 – Objetivo 2: fome zero e agricultura sustentável; FAO – Chapter 2: Food security – concepts and measurement – Trade reforms and food security – Roma, 2003; FAO – Statistical Pocketbook 2015: world food and agriculture – Rome, 2015.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Nos ajude fazendo uma doação em 2017

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Ajude. Continue Caminhando. Pense nisso. Você está em seu carro, dirigindo em uma tempestade de granizo pesado. Você não pára... mas continua dirigindo para sair fora da tempestade. Lembre-se de José. 

Lembre-se de Davi. Cada Dia De Adversidade É Simplesmente Um Trampolim Para O Trono. Continue caminhando.
Plante agora sua semente de $10,00. Obrigado por semear sua Oferta Especial de US $10 ou qualquer que seja a quantia que Deus colocar em seu coração para o nosso Ministério de Doação aos necessitados.

Você pode fazer uma doação agora aqui mesmo no blog: use o pagseguro, paypal, apoia.se, patreon ou depósito bancário ai no lado direito do blog.

Ou você também pode anunciar conosco. Compre um espaço aqui em nosso blog por R$ 10,00 (dez reais ao mês). Fale conosco pelo  WhatsApp  (63) 9 8111-5110

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Deixe a solidariedade te alcançar

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Foto divulgação Internet

O que é Solidariedade?

Solidariedade é o substantivo feminino que indica a qualidade de solidário e um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros.

A palavra solidariedade tem origem no francês solidarité que também pode remeter para uma responsabilidade recíproca.

Em muitos casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de uma pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar essas pessoas desamparadas. Ex: Depois do terremoto do Haiti, vários países enviaram ajuda financeira como demonstração de solidariedade.

Por isso as ações assistências são tão importantes. Devemos ser solidários para com os outros. Nós do Projeto Por aí ajudando, estamos nos empenhando em ajudar: Ajudar famílias carentes doando alimentos, agasalhos, roupas, mantimentos e muito mais. Mas para isso precisamos de sua colaboração. Nos ajude, se você sentir as dores do próximo como se fosse sua, pode ter certeza que encontrou a melhor maneira de ser feliz. 

SELECIONE O VALOR DE SUA DOAÇÃO MENSAL:

R$ 30,00 | R$ 50,00 | R$ 100,00 | OUTRO

FAÇA SUA DOAÇÃO AO LADO:

Você pode doar pelos meios abaixo:

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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Doações em Alimentos

O Por aí ajudando aceita produtos alimentícios não perecíveis para seus programas sociais. Para doar, ligue para (63) 98111-5110 (TIM), e fale com Mauro ou escreva para recadoblog@hotmail.com

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COMO DOAR

Para podermos continuar com nossa missão de ajudar a quem tem fome e dar mais dignidade a pessoas em situação de vulnerabilidade social, o Por aí ajudando conta com a colaboração de pessoas e empresas, que podem fazer doações regulares ou eventuais. Apoie nossos programas você também! Você pode fazer doações como pessoa física ou jurídica, em dinheiro ou espécie.

Doe clicando ao lado.

O Brasil pode ser melhor

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Se todos ajudarem e não pensarem em sí próprio, podemos matar a fome e reduzir a miséria a índices bem pequenos por onde estamos. Visando isso estamos aqui pedindo sua doação. Nos ajude a ajudar. Estamos arrecadando fundo aqui no blog de qualquer pessoa do Brasil e do mundo. Faça uma doação aqui ao lado direito pelo canal que você achar melhor.
É triste você passar por aí e se deparar com crianças, idosos e até mesmo famílias passando fome ou vivendo em extrema pobreza. Tanta terras em poucas mão, isso não da certo nao. Precisamos ser solidário. Um pouco que qualquer pessoa ajuda doando, ao juntar com o pouco de outro, podemos compr
ar alimentos, roupas e outros e doar aos mais necessitados. Faça sua doação, participe do nosso trabalho.
SÓ FALTA VOCÊ AJUDAR. DOE AGORA AI AO LADO.

VEJA ESTE SONHO:

"Sonho ter um Play Station 3" - Pedro, 9 anos, leucemia

veja esta notícia abaixo:

Universidade dos EUA vai facilitar a admissão de descendentes de escravos

A Universidade Georgetown, na capital americana, irá facilitar a admissão de descendentes dos escravos que foram vendidos para financiar a instituição no século 19.
Em 1838, padres jesuítas ligados à universidade venderam 272 escravos, entre homens, mulheres e crianças, para plantações de Louisiana (sul). O montante arrecadado, equivalente a US$ 3,3 milhões (R$ 10,6 milhões) em valores atuais, garantiu a sobrevivência da Georgetown, que está entre as 20 melhores universidades dos EUA.

Além de oferecer uma vantagem os descendentes, que terão as mesmas condições preferenciais de admissão concedidas a filhos de ex-alunos da Georgetown, a universidade também atenderá outra recomendação da comissão que examinou seu envolvimento com a escravidão, um pedido formal de desculpas.

“A universidade, apesar das muitas formas com que investiu em recursos nos últimos 50 anos para curar as feridas da injustiça racial, não pediu desculpas”, diz o relatório da comissão, criado em 2015 pela Georgetown e composto de professores, funcionários, alunos e ex-alunos. “Embora possa haver desculpas vazias, palavras de desculpas expressas genuinamente podem fazer a diferença na busca por reconciliação”.

John J. DeGioia, presidente da universidade desde 2001, convocou a comissão no ano passado e desde então tem mantido encontros com descendentes dos escravos vendidos pelos jesuítas em 1838 para tentar reparar as ações de seus antecessores. Em junho ele se reuniu com cerca de 50 deles nos Estados de Washington (noroeste) e Louisiana.

REPARAÇÃO

Outras medidas reparatórias devem ser a criação de um instituto para o estudo da escravidão, um monumento aos escravos explorados pela universidade e a mudança dos nomes de dois prédios da instituição para homenagear um escravo e uma educadora afroamericana que pertencia a uma ordem católica.

“Esperamos que os dois prédios se tornem um lembrete de como nossa universidade desprezaram os altos valores da dignidade humana e da educação em relação ao afroamericanos escravizados e livres nos séculos 18 e 19”, diz o relatório.

Com a iniciativa, a Georgetown dá um passo além no esforço de se penitenciar por seu passado em relação a outras universidades americanas de prestígio envolvidas com a escravidão. Num relatório pioneiro, a Universidade Brown reconheceu em 2006 seus laços com o tráfico de escravos. Num outro exemplo, a direção da Universidade da Virginia, fundada em 1819 pelo terceiro presidente dos EUA, Thomas Jefferson, divulgou um comunicado em que lamenta o uso de escravos. Um dos “pais fundadores” do país e principal autor da Declaração da Independência, que inclui a frase “todos os homens são criados iguais”, Jefferson teve centenas de escravos em suas plantações.

A Universidade Georgetown afirmou que irá “aprofundar” a pesquisa em seus arquivos para ajudar na busca de descendentes. De acordo com o grupo independente Projeto Memória de Georgetown, modelos estatísticos sugerem que pode haver entre 12 mil e 15 mil descendentes vivos dos escravos negociados pela universidade no século 18.
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Greenpeace