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sábado, 16 de dezembro de 2017

País tem 24,8 milhões de pessoas vivendo na miséria

 Paula Fróes/BBC

Veja que vergonha para nós brasileiros esta notícia que passou ontem na televisão. Nossos governantes deveriam se envergonhar disto. Veja a notícia abaixo e aproveite pra fazer sua doação ao lado.


"População com renda de até ½ salário mínimo chegou a 36,6 milhões de pessoas.

O Brasil encerrou o ano de 2016 com 24,8 milhões de brasileiros vivendo com renda inferior a ¼ do salário mínimo por mês, o equivalente a R$ 220. O resultado representa um aumento de 53% na comparação com 2014, quando teve início a crise econômica no país.

Isso significa que 12,1% da população do país vive na miséria, conforme aponta a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2016, o IBGE mudou a metodologia da SIS, passando a usar a amostra da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que reúne informações de 3.500 municípios. Antes, o IBGE usava a Pnad, que recolhe informações de cerca de 1.000 cidades. Por conta disso, o IBGE considera que nem todos os dados da pesquisa de 2016 são comparáveis com os anos anteriores. Todavia, é possível comparar as projeções relativas de cada uma das pesquisas, como o número de pessoas que vivem com cada faixa de renda.

Em 2014, o levantamento do IBGE mostrou que havia 16,2 milhões de brasileiros com rendimento mensal abaixo de ¼ do salário mínimo. Assim, aumentou em 8,6 milhões o número de pessoas com esta faixa de renda em 2 anos.

De acordo com a classificação adotada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), famílias com renda de até ¼ do salário mínimo per capita vivem na chamada "pobreza extrema". Aqueles que vivem com até meio salário vivem em "pobreza absoluta".

Considerando a faixa de rendimento per capita entre ¼ e ½ salário mínimo, em 2016 havia mais 36,6 milhões de brasileiros que poderiam ser classificados em situação de pobreza. Na comparação com 2014, aumentou em 2,1 milhões (6% a mais) o número de pessoas nesta condição.

Distribuição por regiões

O maior número de pessoas em extrema pobreza estava concentrado na região Nordeste – eram 13,1 milhões de pessoas vivendo com menos de ¼ do salário mínimo por mês na região. O menor contingente de pessoas nesta condição foi observado no Centro-Oeste – cerca de 900 mil pessoas.

Outras classificações

Em nível internacional, o Banco Mundial considera como situação de pobreza extrema a linha de US$ 5,5 por dia para consumo individual. Em 2016, esse valor correspondia, no Brasil, ao rendimento mensal de R$ 387,15 por pessoa, de acordo com o IBGE.

Com base nesta classificação, havia no país 52,2 milhões de brasileiros em pobreza extrema. A maior proporção de pessoas nesta condição foi observada no Maranhão (52,4% da população local), e a menor em Santa Catarina (9,4% da população local).

Ainda com base nesta classificação do Banco Mundial, o IBGE destacou que 42 em cada 100 crianças com até 14 anos de idade viviam em situação de extrema pobreza, o que corresponde a 17,8 milhões de pessoas nesta faixa etária. “No mundo, 50% dos pobres têm até 18 anos”, enfatizou o instituto.

Desigualdade na distribuição de renda

Os dados reforçam a constatação histórica de que “o Brasil é um país de alta desigualdade de renda, inclusive quando comparado a outros países da América Latina, região do planeta onde a desigualdade é mais pronunciada”, segundo o IBGE..

Para fazer esta análise, o IBGE fez três bases de comparação a partir do rendimento médio mensal domiciliar per capita e concluiu que:

1% dos domicílios com maiores rendimentos tinha renda 38,4 vezes maior que 50% dos que têm menores rendimentos;

20% dos domicílios com maiores rendimentos tinham renda 18,3 vezes maior que 20% dos que têm menores rendimentos;

10% dos domicílios com maiores rendimentos tinham renda 16,3 vezes maior que 40% dos que têm menores rendimentos.

O IBGE observou, ainda, que se mantém no país a desigualdade de renda por cor ou raça. Em 2016, entre os 10% da população com os menores rendimentos, 78,5% eram pretos ou pardos. No outro extremo, ou seja, dentre os 10% da população com os maiores rendimentos, apenas 24,8% eram pretos ou pardos.

Condições de moradia

Outra variável usada pelo IBGE para avaliar a desigualdade econômico no Brasil foi observar as condições de moradia da população. Os principais indicadores avaliados dizem respeito à cobertura dos serviços de saneamento básico e, segundo o instituto, têm “cobertura significativamente menor entre a população com rendimento abaixo de 5,5 dólares por dia”.

De acordo com a pesquisa, 63,7% da população do país tinha acesso a esgotamento sanitário por rede coletora ou rede pluvial, 84,9% tinha o domicílio abastecido com água por rede geral de distribuição e 89,5% tinham coleta direta ou indireta de lixo. Já entre a população que vivia em situação de extrema pobreza estes percentuais foram, respectivamente, de 42,2%, 73,3% e 76,5%.

O acesso simultâneo aos três serviços básicos de saneamento foi de 62,1% para o total da população e de 40,4% para a parcela em situação de pobreza extrema. A Região Metropolitana de São Paulo foi a que apresentou a maior proporção de pessoas (95,2%) com acesso aos três serviços, enquanto a menor foi observada na Grande Teresina (7,4%).

Pobreza além da renda

Ao ampliar a análise da pobreza para além da renda, ou seja, para questões relacionadas à saneamento básico e educação, o IBGE constatou que, em 2016, 64,9% do total da população brasileira possuía ao menos uma característica que o colocava no que o IBGE classifica como “pobreza multidimensional”.Segundo o IBGE, “a evolução de indicadores monetários pode diferir de indicadores não monetários de tal forma que o crescimento econômico não seja suficiente para garantir progresso”. A partir desta reflexão, o instituto avaliou, além da renda e do acesso a saneamento básico, o acesso à educação, à proteção social, à moradia adequada e à comunicação e concluiu que:

28,6% da população tinha restrição de acesso à educação

15,2% população tinha restrição de acesso à proteção social

12% da população tinha restrição de acesso às condições adequadas de moradia

37,9% da população tinha restrição de acesso aos serviços de saneamento básico

32,1% população tinha restrição de acesso à comunicação (internet)

O IBGE enfatizou que “o acesso a direitos é uma questão fundamental para se ter um desenvolvimento inclusivo” e que a análise destes dados “é relevante para direcionar políticas” públicas para se combater a pobreza no país.

G1 "

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

FOME NO MUNDO: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

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Foto Internet
POR QUE O PROBLEMA DA FOME EXISTE?

Quem não conhece o problema da fome pode pensar que a causa é simples: “não existe produção de alimentos suficiente no mundo para suprir as necessidades dos 7 bilhões de indivíduos nesse planeta”. Mas esse não é o caso, a questão é mais complexa e vamos entendê-la agora.

1. Deficiência na distribuição de alimentos
A produção global atual é mais do que suficiente para suprir as necessidades calóricas de cada um dos 7 bilhões de indivíduos da população mundial . O que acontece é que há uma séria deficiência no sistema de distribuição dos recursos necessários para se ter acesso à  alimentação, fenômeno que acontece  principalmente nos países em desenvolvimento e nas áreas rurais em que a infraestrutura é precária e a conexão com os centros urbanos é difícil.

Essa deficiência está, acima de tudo, na construção da estrutura social, que nas atuais circunstâncias é extremamente desigual. Assim, as populações pobres têm recursos financeiros muito reduzidos (algumas vivem com menos de 2 dólares por dia), o que limita a compra de alimentos para consumo.

A oferta de alimentos, tanto em quantidade quanto em variedade, é dirigida aos centros urbanos, que é onde há mais indivíduos com boas condições de poder aquisitivo. Contudo, é nessas localidades onde mais acontece o desperdício desses produtos.

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Foto Internet
2. Desperdício de alimento
Outro  fator agrava esse cenário: o desperdício de alimento. Em 2016, das 4 bilhões de toneladas métricas de comida produzidas, um terço foi desperdiçado (1,3 bilhões de toneladas métricas), custando aproximadamente US$750 bilhões  à economia global anualmente. Entretanto, as perdas não se limitam apenas a esfera econômica, mas também de outros insumos que foram necessários para a produção, como a água, energia e trabalho, emitindo ainda gases estufa ao longo do processo.

Você sabia, ainda, que existem dois principais padrões de desperdício? Eles serão determinados de acordo com a situação econômica dos países. Nos desenvolvidos, o processo normalmente acontece nas mãos do consumidor final, quando a comida já está pronta, mas ela não é totalmente consumida, gerando os “restos” que são jogados fora. Já nos países em desenvolvimento, o desperdício ocorre muitas etapas antes. O  alimento é perdido logo nos estágios iniciais:  durante a produção quando a colheita não é utilizada ou processada por conta das condições precárias de armazenagem ou pelos agricultores não possuírem meios suficientes para transportar sua produção até os pontos de distribuição para venda – todas as informações são da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

O desperdício é tão grande que, utilizando apenas um quarto da comida jogada anualmente no mundo, já seria o suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas subnutridas, o que excede o número de pessoas de fato passando fome globalmente.

Foto: Elizabeth Lies
fome no mundo
3. Pobreza e a insegurança alimentar
Além disso, a Declaração de Roma (1996) cita outras possíveis causas para a deficiência no sistema de distribuição e a consequente insegurança alimentar. Dentre elas estão conflitos, terrorismo, corrupção, mudanças climáticas, degradação do meio ambiente e a pobreza, que é a principal raiz do problema de acessibilidade a alimentos no mundo.

OS IMPACTOS DA FOME NA SOCIEDADE
Podemos dizer que fome e pobreza caminham lado a lado, podendo uma ser causa ou consequência da outra, mas sempre colocando os indivíduos afetados em um ciclo de miséria difícil de ser quebrado. As populações mais vulneráveis a esse problema são:

crianças até 5 anos;
mulheres grávidas e em período de amamentação;
populações pobres e que vivem em países em desenvolvimento.

fome no mundo
4 problemas desencadeados pela fome
Vamos entender agora o que o ciclo da fome gera:

Capacidade de realização de atividades físicas reduzida: pela falta de alimentação ou alimentação precária, consequentemente o potencial de trabalho daqueles que sofrem com a fome será afetado.  A maior consequência desse fato é que, normalmente, a força de trabalho é o único recurso que esses indivíduos têm a oferecer e a redução da sua capacidade de trabalho pode agravar ainda mais sua condição econômica e perpetuar sua condição de falta de alimentação.

O desenvolvimento físico e mental da pessoa é prejudicado: a subnutrição e falta de alimentação retarda o crescimento infantil, deixa sequelas nas habilidades cognitivas e diminui o desempenho e a presença escolar. Compromete, ainda, os resultados de investimentos realizados no setor de educação, uma vez que crianças desnutridas têm seu potencial de aprendizado reduzido e algumas precisam até largar os estudos para ajudar com a renda familiar e colocar comida na mesa.

Danos a longo prazo para a saúde, aumentando a probabilidade de doenças (por conta do enfraquecimento pela alimentação insuficiente) e morte prematura. Os problemas são transmitidos de uma geração para a outra: crianças nascidas de mãe desnutridas já começam a vida com dificuldade, por conta do baixo peso e deficiências nutricionais causadas no período da gestação.
Gera instabilidade política e social, dificultando ainda mais os esforços dos Estados em reduzirem a pobreza.

Esses fatores têm impacto em diversos níveis: individual, comunitário e governamental. Por conta disso, a fome (e a pobreza) não é  um problema fácil de ser erradicado, requerendo várias linhas de ações diferentes.

FOME NO MUNDO: UM HORIZONTE COMPLICADO

As quase 800 milhões de pessoas subnutridas no mundo mostram que a fome é mais do que uma questão de saúde pública. Suas raízes estão enterradas na construção da estrutura social, que é extremamente desigual, fazendo com que fome e pobreza caminhem lado a lado. Como resultado, a nível individual, vemos complicações na saúde dos afetados, como: doenças, diminuição do seu rendimento físico e de suas oportunidades futuras. Contudo, as consequências vão além: a fome pode afetar ainda o desenvolvimento econômico de um país, sua estabilidade política e social.

Fontes:

FAO – Declaração de Roma sobre a segurança alimentar mundial e plano de acção da cimeira mundial da alimentação – Roma, 1996; FAO – Save Food: global initiative on food loss and waste reduction; AGENDA 2030 – Objetivo 2: fome zero e agricultura sustentável; FAO – Chapter 2: Food security – concepts and measurement – Trade reforms and food security – Roma, 2003; FAO – Statistical Pocketbook 2015: world food and agriculture – Rome, 2015.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Nos ajude fazendo uma doação em 2017

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Ajude. Continue Caminhando. Pense nisso. Você está em seu carro, dirigindo em uma tempestade de granizo pesado. Você não pára... mas continua dirigindo para sair fora da tempestade. Lembre-se de José. 

Lembre-se de Davi. Cada Dia De Adversidade É Simplesmente Um Trampolim Para O Trono. Continue caminhando.
Plante agora sua semente de $10,00. Obrigado por semear sua Oferta Especial de US $10 ou qualquer que seja a quantia que Deus colocar em seu coração para o nosso Ministério de Doação aos necessitados.

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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Deixe a solidariedade te alcançar

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Foto divulgação Internet

O que é Solidariedade?

Solidariedade é o substantivo feminino que indica a qualidade de solidário e um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros.

A palavra solidariedade tem origem no francês solidarité que também pode remeter para uma responsabilidade recíproca.

Em muitos casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de uma pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar essas pessoas desamparadas. Ex: Depois do terremoto do Haiti, vários países enviaram ajuda financeira como demonstração de solidariedade.

Por isso as ações assistências são tão importantes. Devemos ser solidários para com os outros. Nós do Projeto Por aí ajudando, estamos nos empenhando em ajudar: Ajudar famílias carentes doando alimentos, agasalhos, roupas, mantimentos e muito mais. Mas para isso precisamos de sua colaboração. Nos ajude, se você sentir as dores do próximo como se fosse sua, pode ter certeza que encontrou a melhor maneira de ser feliz. 

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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Doações em Alimentos

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SÓ FALTA VOCÊ AJUDAR. DOE AGORA AI AO LADO.

VEJA ESTE SONHO:

"Sonho ter um Play Station 3" - Pedro, 9 anos, leucemia

veja esta notícia abaixo:

Universidade dos EUA vai facilitar a admissão de descendentes de escravos

A Universidade Georgetown, na capital americana, irá facilitar a admissão de descendentes dos escravos que foram vendidos para financiar a instituição no século 19.
Em 1838, padres jesuítas ligados à universidade venderam 272 escravos, entre homens, mulheres e crianças, para plantações de Louisiana (sul). O montante arrecadado, equivalente a US$ 3,3 milhões (R$ 10,6 milhões) em valores atuais, garantiu a sobrevivência da Georgetown, que está entre as 20 melhores universidades dos EUA.

Além de oferecer uma vantagem os descendentes, que terão as mesmas condições preferenciais de admissão concedidas a filhos de ex-alunos da Georgetown, a universidade também atenderá outra recomendação da comissão que examinou seu envolvimento com a escravidão, um pedido formal de desculpas.

“A universidade, apesar das muitas formas com que investiu em recursos nos últimos 50 anos para curar as feridas da injustiça racial, não pediu desculpas”, diz o relatório da comissão, criado em 2015 pela Georgetown e composto de professores, funcionários, alunos e ex-alunos. “Embora possa haver desculpas vazias, palavras de desculpas expressas genuinamente podem fazer a diferença na busca por reconciliação”.

John J. DeGioia, presidente da universidade desde 2001, convocou a comissão no ano passado e desde então tem mantido encontros com descendentes dos escravos vendidos pelos jesuítas em 1838 para tentar reparar as ações de seus antecessores. Em junho ele se reuniu com cerca de 50 deles nos Estados de Washington (noroeste) e Louisiana.

REPARAÇÃO

Outras medidas reparatórias devem ser a criação de um instituto para o estudo da escravidão, um monumento aos escravos explorados pela universidade e a mudança dos nomes de dois prédios da instituição para homenagear um escravo e uma educadora afroamericana que pertencia a uma ordem católica.

“Esperamos que os dois prédios se tornem um lembrete de como nossa universidade desprezaram os altos valores da dignidade humana e da educação em relação ao afroamericanos escravizados e livres nos séculos 18 e 19”, diz o relatório.

Com a iniciativa, a Georgetown dá um passo além no esforço de se penitenciar por seu passado em relação a outras universidades americanas de prestígio envolvidas com a escravidão. Num relatório pioneiro, a Universidade Brown reconheceu em 2006 seus laços com o tráfico de escravos. Num outro exemplo, a direção da Universidade da Virginia, fundada em 1819 pelo terceiro presidente dos EUA, Thomas Jefferson, divulgou um comunicado em que lamenta o uso de escravos. Um dos “pais fundadores” do país e principal autor da Declaração da Independência, que inclui a frase “todos os homens são criados iguais”, Jefferson teve centenas de escravos em suas plantações.

A Universidade Georgetown afirmou que irá “aprofundar” a pesquisa em seus arquivos para ajudar na busca de descendentes. De acordo com o grupo independente Projeto Memória de Georgetown, modelos estatísticos sugerem que pode haver entre 12 mil e 15 mil descendentes vivos dos escravos negociados pela universidade no século 18.
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domingo, 26 de março de 2017

Mais de 20 milhões de pessoas estão a morrer de fome em África

Crise humanitária

África enfrenta a maior crise humanitária desde 1945, com mais de 20 milhões de pessoas a morrer de fome em três países, Sudão do Sul, Somália e Nigéria, disse esta quinta-feira um responsável do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.


A fome também afeta o Iémen, e uma intervenção das Nações Unidas nestes quatro países custará mais de 5,6 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros) este ano, alertou o porta-voz do Programa Alimentar Mundial para África, David Orr.

O responsável comentava afirmações do Presidente norte-americano, Donald Trump, de que vai cortar 10 mil milhões de dólares (quase 9,3 mil milhões de euros) em ajuda externa, alertando que uma redução no financiamento às organizações a atuar em zonas afetadas pela fome vai causar um sofrimento incalculável.

Os Estados Unidos são o maior doador do Programa Alimentar Mundial e foi fundador da organização.

Orr indicou que, no ano passado, os EUA contribuíram com mais de dois mil milhões de dólares (1,85 mil milhões de euros), representando quase um quarto do orçamento total da agência.

Foto: DEJI YAKE/EPA
Fonte: JN

7,2 milhões de pessoas convivem com a fome no Brasil, mostra IBGE

Segundo a pesquisa do IBGE, um em cada quatro lares brasileiros ainda vivia em 2013 algum grau de insegurança alimentar
Mais de 7 milhões de brasileiros convivem com a fome, constatou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgado nesta quinta-feira, 18. Segundo o documento, 7,2 milhões de brasileiros moram em 2,1 milhões de domicílios onde pelo menos uma pessoa passou um dia inteiro sem comer por falta de dinheiro para comprar comida, nos três meses anteriores à pesquisa. No termo técnico, essas pessoas vivem em insegurança alimentar grave e são 3,6% do total de moradores em domicílios particulares (193,9 milhões).
Houve avanço em relação a 2009, quando 11,3 milhões de pessoas (5,8% do total) vivam sob ameaça da fome - uma redução de 36%.  A pesquisa não revela quantas pessoas efetivamente passam fome no País. Em 2013 o IBGE investigou pela primeira vez a atitude das famílias diante da falta de alimentos e não há comparação com outros anos. 
Além disso, um em cada quatro lares brasileiros ainda vivia em 2013 algum grau de insegurança alimentar. A pesquisa mostra que, na comparação com 2004, reduziu-se no ano passado o porcentual de brasileiros que passavam fome ou estiveram perto disso. Também cresceu no período a proporção de domicílios com acesso adequado aos alimentos, em quantidade e qualidade. Chegaram a 50,5 milhões de domicílios - mais de três quartos dos 65,3 milhões de residências. Neles, moravam 149,4 milhões de pessoas, 74,2% dos habitantes do País.
A pesquisa usou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Ela considera em segurança alimentar (SA) um domicílio cujos moradores, nos 90 dias anteriores à entrevista, tiveram acesso a alimentos em qualidade e quantidade adequadas e não se sentiram na iminência de sofrer restrição de alimentação. Em Insegurança Alimentar Leve (IL) estão os lares nos quais, no período de referência, foi detectada preocupação com a quantidade e qualidade dos alimentos. A Insegurança Alimentar Moderada (IM) ocorre em residências com restrição na quantidade de comida. E a Insegurança Alimentar Grave (IG) acontece em domicílios nos quais faltam alimentos, atingindo não só adultos, mas também crianças, podendo chegar à fome.
7,2 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil, mostra IBGE
Foto: Wilson Pedrosa/Estadão
Moradores das zonas rurais são os que mais sofrem com a insegurança alimentar

"A redução (de 2004 a 2013) ocorreu no País como um todo, na insegurança alimentar leve, moderada e grave", disse a pesquisadora do IBGE Adriana Araújo Beringuy. "Quando é feita a análise comparando as áreas urbana e rural, constata-se que a urbana segue o padrão do País. No entanto, na área rural, caem as IAs moderada e grave, mas a leve aumenta."
Aumento. A expansão de domicílios particulares em segurança alimentar evoluiu de 65,1% (2004) para 69,8% (2009) e 77,4% (2013). Das três formas de insegurança alimentar, a leve foi a única em que houve aumento no período, de 18% em 2004 para 18,7% em 2009, mas no ano passado caiu para 14,8%. Na moderada, o recuo foi de 9,9% para 6,5% e 4,6%. Na grave, situação que caracteriza a fome, a redução foi de 6,9% para 5% e 3,2%. O IBGE constatou, porém, aumento na IA leve na área rural de 19,5% para 21,4% dos lares (em 2009 e 2013). Houve ainda nessas áreas recuo nas IAs moderada ou grave no período: de 15,6% para 13,9%.
Os números da PNAD mostram que de 2009 para 2013 cresceu de 70,7% para 79,5% o porcentual de lares brasileiros da área urbana em segurança alimentar. Nas regiões rurais, houve queda de apenas 0,1 ponto: de 64,8% para 64,7%. 
A pesquisa também constatou que eram perto de 52 milhões os moradores do Brasil que, em 2013, viveram alguma forma de insegurança alimentar - da preocupação com uma hipotética falta de alimento à situação real de passar fome. Estavam em 14,7 milhões de domicílios, 22,6% do total. Em IA leve, estavam 14,8% (9,6 milhões) dos lares, com 34,5 milhões de habitantes e 17,1% a população. Em IA moderada, havia 4,6% (3 milhões) das residências, onde moravam 10,3 milhões de pessoas, 5,1% dos moradores. 
O recuo nacional em todas as formas de insegurança alimentar ocorrido em 2013, porém, foi desigual. As Regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores proporções dessas situações, respectivamente de 36,1% e 38,1%. São porcentuais consideravelmente maiores dos que foram registrados no Sudeste (14,5%), no Sul (14,9%) e no Centro-Oeste (18,2%). Quando o foco é a insegurança alimentar grave, que caracteriza situações de fome, nortistas e nordestinos têm as maiores proporções: 6,7% re 5,6%. No Centro-Oeste, esse porcentual chegou no ano passado a 2,3%; no Sudeste e no Sul, a 1,9%.

7,2 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil, mostra IBGE

Apesar disso, foi entre os nordestinos que ocorreu o maior aumento na segurança alimentar no período investigado. A PNAD constatou que, de 2004 a 2013, a proporção de lares em situação de segurança alimentar cresceu de 46,4 para 61,9% - 15,5 pontos porcentuais. Depois de apresentar pequeno aumento no porcentual de residências em SA de 2004 (68,8%) para 2009 (69,8%), o Centro-Oeste registrou em 2013 81,8%. Foi um aumento de 12,1 pontos.
O Nordeste permaneceu no ano passado como a região com menor proporção de domicílios em segurança alimentar. Quase metade (44,2%, perto de um em cada dois) das residências em IA estava em 2013 em um dos nove Estados nordestinos. É um porcentual bem maior do que a proporção de domicílios particulares do País situadas neles: 26,2%, um em cada quatro.
O IBGE também constatou que em 2013, em todas as regiões, a proporção de domicílios em segurança alimentar era maior na região urbana que na rural. Trata-se de uma mudança em relação a 2009, quando no Sul e no Centro-Oeste o porcentual de domicílios em SA era menor no meio urbano. No ano passado, a região com maior porcentual de insegurança alimentar moderada ou grave (13,1%) na área urbana, na comparação com as demais , foi a Norte. Na área rural, esse posto ficou com o Nordeste: 20,1%.
"As prevalências de IA na área rural eram maiores que as verificadas nas áreas urbanas", diz o estudo. "Em 2013, enquanto 6,8% dos domicílios da área urbana tinham moradores em situação de IA moderada ou grave, na área rural a proporção foi de 13,9%. Nos domicílios particulares urbanos em IA moderada ou grave viviam 7,4% da população urbana, enquanto nos rurais viviam 15,8% da população rural."

7,2 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil, mostra IBGE

São Paulo em terceiro lugar. Na comparação entre todas as Unidades da Federação, São Paulo, Estado mais rico do País, fica em terceiro lugar em segurança alimentar. De acordo com a pesquisa, 88,4% de seus domicílios estavam nesta situação no ano passado. O primeiro colocado no quesito era o Espírito Santo, com 89,6%, seguido de Santa Catarina, com 88,9%. Com menos da metade de seus domicílios com alimentação assegurada, Maranhão (39,1%) e Piauí (44,4%) ficaram nas duas últimas posições. Mesmo assim, registraram no ano passado aumento na SA, de 3,6 e 3,3 pontos, respectivamente.
Mesmo registrando avanços, todos os Estados nordestinos apresentaram taxas de segurança alimentar inferiores aos 77,4% nacionais em 2013. Com 74,1%, Pernambuco foi o Estado brasileiro que chegou mais perto desse patamar. Na Região Norte, apenas um Estado apresentou proporção de domicílios em SA acima da nacional. Foi Rondônia, com 78,4%.

Estadão

Norte e Nordeste concentram maior parte da população que não se alimenta direito e que passa fome

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Norte e Nordeste concentram maior parte da população que não se alimenta direito e que passa fome
Há 64 anos, o geógrafo Josué de Castro lançava sua obra mais importante, A Geografia da Fome, na qual fazia uma análise do problema da fome no país e sua relação com fatores econômicos, como a posse da terra. Hoje, 30 anos depois da morte do geógrafo, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a situação melhorou, mas que as regiões Norte e Nordeste ainda concentram a população que não se alimenta direito e até passa fome.
Os dados, divulgados hoje (25), são do suplemento Segurança Alimentar, elaborado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), de 2009. Segundo o documento, em todos os estados do Norte e do Nordeste, os domicílios estavam abaixo da média nacional de 69,8% em relação à alimentação adequada. No Norte, o percentual registrado foi de 40,3% e no Nordeste, de 46,1% dos domicílios. No Sul e no Sudeste, os percentuais foram de 18% e 23,3%.

No Norte e no Nordeste, a fome foi constatada em 9,2% e em 9,3% das residências, respectivamente, sendo que, no Maranhão e no Piauí, nem metade dos domicílios estava dentro dos parâmetros de segurança alimentar. No Sul e no Sudeste, o percentual registrado foi inferior a 3%. Dessas regiões, os moradores do Rio Grande do Sul e do Paraná são os que se alimentam melhor no país.

À época de sua pesquisa, Josué de Castro constatou que a falta de determinados nutrientes e a fome estavam ligadas às condições naturais, à concentração de terra e à renda das famílias. O IBGE também mostra que quanto menor o rendimento, maior a situação de insegurança alimentar moderada (falta de alimento nos três meses anteriores a pesquisa) ou fome.

Dos 25,4 milhões de pessoas que passavam por privação de alimentos ou não comiam quantidades adequadas de comida, em 2009, 33,2% tinham renda mensal familiar de até um quarto do salário mínimo. Com renda de até meio salário mínimo, 55% também estavam em situação de insegurança.

"As famílias que têm dificuldade de acessar a alimentação e que precisam são famílias com dificuldade de renda, são os pobres ", corroborou a presidenta da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (Abrandh), Marília Leão.

"Apesar de sabermos que, em termos gerais, há um crescimento da renda familiar, sabemos que no Norte e Nordeste as pessoas ainda têm muita dificuldade e muitas vivem em situação de pobreza ou pobreza extrema. É um problema que vem de muito tempo", completou Marília, que também integra o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

Fonte: Agência Brasil
Foto: Internet

Nova esperança para pessoas com tuberculose


No dia Mundial de Combate à Tuberculose, MSF destaca a relevância do uso dos dois novos medicamentos para o tratamento das cepas resistentes a medicamentos da doença na Suazilândia

MSF destaca a relevância do uso dos dois novos medicamentos para o tratamento das cepas resistentes a medicamentos da doença na Suazilândia
Foto: Alexis Huguet/MSF

Suazilândia Tuberculose
“Eu estou curada. Nem minhas pernas me incomodam mais. Agora, posso andar perfeitamente. Ando pelo hospital, saio para um pouco de ar fresco e volto quando estou pronta”, conta Tholakele, eufórica, enquanto caminha pela ala do hospital para demonstrar sua recuperação.

Tholakele, de 39 anos, tem tuberculose resistente a medicamentos (TB-DR) e começou o tratamento em maio de 2016 no hospital de tuberculose Moneni National, apoiado pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), na região central da Suazilândia.

Com 9,4 milhões de novos casos e 1,8 milhão de mortes ao ano, a tuberculose (TB) é uma das maiores causas de mortalidade nos países em desenvolvimento; cerca de 85% desses casos ocorrem na Ásia e na África. A Suazilândia tem um dos índices mais altos de TB e de TB multirresistente a medicamentos (TB-MDR) do mundo. Além disso, cerca de 80% das pessoas que contraem TB no país vivem, também, com HIV.   

Tholakele vive em Lwandle, a cerca de 15 quilômetros de distância do hospital Moneni, no qual ela recebe tratamento. Atualmente, seu marido está na África do Sul, onde trabalha. Durante três meses, ela foi e voltou sozinha do hospital todos os dias para receber injeções, uma rotina que foi concluída em agosto de 2016. Apesar disso, ela ainda não está curada da TB e continua o tratamento em casa, tomando comprimidos diariamente.

MSF destaca a relevância do uso dos dois novos medicamentos para o tratamento das cepas resistentes a medicamentos da doença na Suazilândia “Eu estou curada. Nem minhas pernas me incomodam mais. Agora, posso andar perfeitamente. Ando pelo hospital, saio p

MSF destaca a relevância do uso dos dois novos medicamentos para o tratamento das cepas resistentes a medicamentos da doença na Suazilândia “Eu estou curada. Nem minhas pernas me incomodam mais. Agora, posso andar perfeitamente. Ando pelo hospital, saio p

Nesse sentido, Tholakele está aliviada. Era no momento das injeções que ela sofria com dores fortes nas pernas, o que eventualmente afetou sua capacidade de andar. Por viver sozinha e não ter ninguém para ajudá-la, em novembro de 2016, ela foi admitida por dois meses no hospital Moneni.

Para muitos pacientes de TB-DR, como Tholakele, o tratamento é uma jornada longa e difícil de dois anos, com de 15 a 25 comprimidos por dia, além de injeções diárias nos seis primeiros meses. Às vezes, em casos de pacientes que não respondem aos medicamentos, o tratamento pode durar ainda mais tempo. Os efeitos colaterais incluem sintomas como surdez, toxicidade no fígado ou nos rins e o mais extremo de todos: psicose. Esse sintoma frequentemente leva muitos pacientes a abandonarem seus empregos durante o tratamento e, em países como a Suazilândia, isso aumenta a possibilidade de sucumbirem não só à doença, mas também à pobreza.

Na tentativa de ajudar pacientes que ficaram parcialmente ou completamente surdos durante o tratamento, 11 pacientes de uma clínica de MSF em Matsapha e 30 profissionais da organização completaram, recentemente, um treinamento na língua de sinais.

“Nossos pacientes de TB-DR frequentemente enfrentam a surdez como efeito colateral da canamicina, um dos medicamentos para a cepa da doença. Por isso, eles podem se isolar de suas famílias e comunidades. Isso pode afetar facilmente sua vida social, se não houver o suporte adequado. Ao empoderarmos esses pacientes com essa nova habilidade para se comunicarem, esperamos reintegrá-los à sociedade’, diz Fundzile Msibi, coordenadora psicossocial de MSF.


Isso se provou verdade para Winile, uma paciente de TB extensivamente resistente a medicamentos (TB-XDR) que perdeu sua audição em 2013, após seis meses de tratamento. Hoje, ela aproveita os benefícios da língua de sinais. “Agora eu uso a língua de sinais para me comunicar com meus filhos. Sempre tento ensinar a eles o que aprendi, e assim podemos nos comunicar. Meus filhos ainda são pequenos e precisam de mim. Poder usar a língua de sinais me ajudará a continuar sendo parte de suas vidas”.



Paralelamente ao apoio recebido de MSF, a Suazilândia fez grandes progressos no alívio dos incômodos decorrentes do tratamento de TB, e, com isso, trouxe uma nova esperança para os pacientes.  

Desde janeiro de 2014, pacientes com TB-DR em Matsapha e Mankayane são tratados usando um tratamento mais curto, que dura entre 9 e 12 meses, diferentemente do tratamento antigo, cuja duração é de aproximadamente dois anos. Nesses novos tratamentos, os pacientes recebem injeções por um período de 4 a 7 meses e comprimidos que devem ser usados nos cinco meses restantes. No total, 135 pacientes iniciaram esse tratamento desde que ele começou a ser oferecido em 2014.  

Além de tratamentos mais curtos, equipes de MSF na Suazilândia também estão usando os dois mais novos medicamentos de TB em 50 anos: bedaquilina e delamanida. Essas substâncias são ministradas a pacientes com casos complicados de TB resistente a medicamentos, que antes não tinham alternativas para tratamento. Essas substâncias não causam os mesmos efeitos colaterais extremos dos tratamentos antigos, como a perda de audição.

A bedaquilina e a delamanida foram aprovadas separadamente por reguladores de medicamentos em 2012 e 2014, respectivamente. O uso desses medicamentos foi permitido à Suazilândia em 2014, e em 2015 MSF começou a fornecê-los s e a apoiar o Ministério da Saúde no tratamento de pacientes que usavam a substância em 4 instalações de referência para o tratamento de TB no país.  

Os resultados do uso da bedaquilina já são muito promissores. Até agora, mais de 90% dos pacientes com TB-DR tratados responderam bem ao tratamento e em seis meses a bactéria da TB não era mais detectável em seus pulmões ou saliva. Para os pacientes de TB, ter acesso a medicamentos novos e com menos efeitos colaterais, e ter períodos mais curtos de tratamento, não é apenas questão de ter melhores resultados médicos; é trazer alguma esperança a pessoas que já não a tinham.

MSF começou a trabalhar na Suazilândia em 2007. Estima-se que mais de 7 mil pessoas sejam diagnosticadas com TB por ano no país, e dessas, cerca de 900 tem a cepa multirresistente da doença. MSF trabalha em colaboração com o Ministério da Saúde para melhorar o diagnóstico e o tratamento da doença, especialmente da TB resistente a medicamentos, e atua em instalações de saúde como Mankayane, Matsapha, Shiselweni e Moneni, que são do governo. Para possibilitar que os pacientes continuem o tratamento apesar dos efeitos colaterais desafiadores, como perda da audição e náuseas, equipes de MSF vão além da oferta de serviços médicos. Os profissionais ajudam os pacientes com cuidados domiciliares, quando possível, e oferecem acompanhamento médico individual e consultas de adesão, terapia de grupo, auxílio para transporte e assistência para moradia. Isso se estende à distribuição de alimentos, terapia ocupacional e treinamentos voltados para a língua de sinais (para pacientes que perderam a audição como efeito colateral do tratamento).  

Além disso, equipes de MSF na Suazilândia vêm usando tratamentos mais curtos (9 meses em vez de dois anos) e, para determinados pacientes, os medicamentos mais novos para os sintomas mais difíceis. Esses dois medicamentos, a bedaquilina e a delamanida, são os mais novos em quase 50 anos, e por isso são uma nova esperança de cura para pacientes que antes estavam sem qualquer perspectiva. Além de serem mais eficazes, provocam menos efeitos colaterais em comparação aos tratamentos anteriores com medicações injetáveis – como o risco de surdez total ou parcial. Ao passo que esses medicamentos mostram resultados bastante promissores, o acesso a novos medicamentos para TB ainda é limitado. Em outubro de 2016, estimou-se que, em todo mundo, 5.738 pacientes tiveram acesso à bedaquilina e apenas 405 tiveram acesso à delamanida.

Fonte: msf

sexta-feira, 10 de março de 2017

Fazendo uma doação agora!


Sempre estaremos fazendo campanha de doação, porque o Espírito de doação costuma amplificar os gestos de Solidariedade.


Mas não somente quando desejar, muitos brasileiros sofrem com a fome.

E aqui está você. Procurando — talvez — saber um pouquinho mais como doar, tentando achar locais para doar.

Bem, você pode nos ajudar com o nosso Projeto Por aí ajudando. FAÇA UMA DOAÇÃO AGORA. o VALOR ARRECADADO NÓS REVESTIREMOS PARA ALIMENTAÇÃO, VESTUÁRIO OU OUTROS AOS MAIS NECESSITADOS.

Aliás, apesar de avanços significativos, o Brasil ainda sofre com a fome. Conheça os dados.

São 3,4 milhões de brasileiros e brasileiras que convivem, todos os dias, com a fome. São registros apresentados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Temos visto muito esforço da década de 1990 para cá no combate a esse problema. E os avanços são significativos desde então.

Daquela época aos dias atuais, a diminuição de pessoas com fome saiu de 14,8% para o atual 1,7%.

Só que os mesmos dados, colhidos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013, também dizem que mais de 22% de lares brasileiros passam por privações de alimentos.

Faça a diferença agora. DOE

segunda-feira, 6 de março de 2017

Doação de alimentos a população

Hoje (04), saímos pra ajudar mais 02 (duas) famílias. Quanto mais você doa, mais ajudamos. Faça sua doação em dinheiro agora aqui no blog. Doe ao lado pelo PagSeguro, transferência bancaria, Patreon, Apoia-se, Paypal.

Você pode doar qualquer valor em dinheiro ao nosso Projeto POR AÍ AJUDANDO.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Vários tipos de fome

Criança africana com aspecto de profunda subnutrição. A fome pode ser expressa de duas formas: aberta ou epidêmica; e oculta ou endêmica.
A fome aberta ocorre em períodos em que acontecem guerra em um determinado lugar, desastres ecológicos ou pragas que compromete drasticamente o fornecimento de alimentos, isso ocasiona a morte de milhares de pessoas.
Atualmente esse tipo de fome não tem ocorrido. Hoje existem vários organismos humanitários que fornecem alimentos às áreas afetadas por conflitos.

A fome oculta possui outra característica, é aquela no qual o indivíduo não ingere a quantidade mínima de calorias diárias, o resultado disso é a desnutrição ou subnutrição que assola 800 milhões de pessoas em todo mundo.

A subnutrição fragiliza a saúde, tornando a pessoa acessível a doenças. Houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante.

Faça uma doação agora. ajude quem ajuda os que precisam de ajuda. Nós!
Escolha no lado direito do Blog o seu tipo de doação. Agradecemos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

FAÇA PARTE DA MUDANÇA

SEJA UM COLABORADOR. DOE AO LADO

Ao contribuir financeiramente com o Por aí ajudando você colabora com a luta de combate a fome por um futuro melhor. Aceitamos dinheiro de empresas, governos ou partidos políticos, por isso sua contribuição é fundamental para garantir nossa ajuda humanitária. Ao tornar-se um colaborador você ajudará a matar a fome e a miséria pelo Brasil ou no mundo. 




Junte-se a nós Se quiser conversar com nossa equipe, contate o Departamento de Relacionamento pelo telefone (63) 9 8111-5110 de segunda a sexta-feira das 15h às 19h, ou pelo e-mail recadoblog@hotmail.com

domingo, 8 de janeiro de 2017

Ajude nossos irmãos - DOE

Sonhar
Em empreender, junto com as comunidades locais mais desfavorecidas, pequenas iniciativas que surtam um grande impacto nas suas vidas e que permitam transformar gradualmente um contexto de vida que não escolheram.

Agir
Para que possam ter acesso a oportunidades, ao sustento necessário, à educação e à aprendizagem de uma profissão que lhes permita libertarem-se do ciclo da pobreza extrema.

Concretizar
Um projeto que é de todos nós aberto às suas sugestões, e que constitui apenas um primeiro passo para a construção de uma realidade melhor.

É com base nestas expectativas tornadas metas, que o POR AÍ AJUDANDO trabalha empenhado e permanentemente, em vários países, com o apoio de uma equipa coesa e dinâmica. Agora estamos apoiando Programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância (PACD) tendo vindo a apoiar milhares de crianças e suas famílias em países como Moçambique.

AJUDE, FAÇA UMA DOAÇÃO AO LADO. DOE R$ 10,00, 50,00, 100,00 ou o valor que desejar.


Greenpeace