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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Deixe a solidariedade te alcançar

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Foto divulgação Internet

O que é Solidariedade?

Solidariedade é o substantivo feminino que indica a qualidade de solidário e um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros.

A palavra solidariedade tem origem no francês solidarité que também pode remeter para uma responsabilidade recíproca.

Em muitos casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de uma pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar essas pessoas desamparadas. Ex: Depois do terremoto do Haiti, vários países enviaram ajuda financeira como demonstração de solidariedade.

Por isso as ações assistências são tão importantes. Devemos ser solidários para com os outros. Nós do Projeto Por aí ajudando, estamos nos empenhando em ajudar: Ajudar famílias carentes doando alimentos, agasalhos, roupas, mantimentos e muito mais. Mas para isso precisamos de sua colaboração. Nos ajude, se você sentir as dores do próximo como se fosse sua, pode ter certeza que encontrou a melhor maneira de ser feliz. 

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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Doações em Alimentos

O Por aí ajudando aceita produtos alimentícios não perecíveis para seus programas sociais. Para doar, ligue para (63) 98111-5110 (TIM), e fale com Mauro ou escreva para recadoblog@hotmail.com

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VEJA ESTE SONHO:

"Sonho ter um Play Station 3" - Pedro, 9 anos, leucemia

veja esta notícia abaixo:

Universidade dos EUA vai facilitar a admissão de descendentes de escravos

A Universidade Georgetown, na capital americana, irá facilitar a admissão de descendentes dos escravos que foram vendidos para financiar a instituição no século 19.
Em 1838, padres jesuítas ligados à universidade venderam 272 escravos, entre homens, mulheres e crianças, para plantações de Louisiana (sul). O montante arrecadado, equivalente a US$ 3,3 milhões (R$ 10,6 milhões) em valores atuais, garantiu a sobrevivência da Georgetown, que está entre as 20 melhores universidades dos EUA.

Além de oferecer uma vantagem os descendentes, que terão as mesmas condições preferenciais de admissão concedidas a filhos de ex-alunos da Georgetown, a universidade também atenderá outra recomendação da comissão que examinou seu envolvimento com a escravidão, um pedido formal de desculpas.

“A universidade, apesar das muitas formas com que investiu em recursos nos últimos 50 anos para curar as feridas da injustiça racial, não pediu desculpas”, diz o relatório da comissão, criado em 2015 pela Georgetown e composto de professores, funcionários, alunos e ex-alunos. “Embora possa haver desculpas vazias, palavras de desculpas expressas genuinamente podem fazer a diferença na busca por reconciliação”.

John J. DeGioia, presidente da universidade desde 2001, convocou a comissão no ano passado e desde então tem mantido encontros com descendentes dos escravos vendidos pelos jesuítas em 1838 para tentar reparar as ações de seus antecessores. Em junho ele se reuniu com cerca de 50 deles nos Estados de Washington (noroeste) e Louisiana.

REPARAÇÃO

Outras medidas reparatórias devem ser a criação de um instituto para o estudo da escravidão, um monumento aos escravos explorados pela universidade e a mudança dos nomes de dois prédios da instituição para homenagear um escravo e uma educadora afroamericana que pertencia a uma ordem católica.

“Esperamos que os dois prédios se tornem um lembrete de como nossa universidade desprezaram os altos valores da dignidade humana e da educação em relação ao afroamericanos escravizados e livres nos séculos 18 e 19”, diz o relatório.

Com a iniciativa, a Georgetown dá um passo além no esforço de se penitenciar por seu passado em relação a outras universidades americanas de prestígio envolvidas com a escravidão. Num relatório pioneiro, a Universidade Brown reconheceu em 2006 seus laços com o tráfico de escravos. Num outro exemplo, a direção da Universidade da Virginia, fundada em 1819 pelo terceiro presidente dos EUA, Thomas Jefferson, divulgou um comunicado em que lamenta o uso de escravos. Um dos “pais fundadores” do país e principal autor da Declaração da Independência, que inclui a frase “todos os homens são criados iguais”, Jefferson teve centenas de escravos em suas plantações.

A Universidade Georgetown afirmou que irá “aprofundar” a pesquisa em seus arquivos para ajudar na busca de descendentes. De acordo com o grupo independente Projeto Memória de Georgetown, modelos estatísticos sugerem que pode haver entre 12 mil e 15 mil descendentes vivos dos escravos negociados pela universidade no século 18.
folha

domingo, 26 de março de 2017

Mais de 20 milhões de pessoas estão a morrer de fome em África

Crise humanitária

África enfrenta a maior crise humanitária desde 1945, com mais de 20 milhões de pessoas a morrer de fome em três países, Sudão do Sul, Somália e Nigéria, disse esta quinta-feira um responsável do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.


A fome também afeta o Iémen, e uma intervenção das Nações Unidas nestes quatro países custará mais de 5,6 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros) este ano, alertou o porta-voz do Programa Alimentar Mundial para África, David Orr.

O responsável comentava afirmações do Presidente norte-americano, Donald Trump, de que vai cortar 10 mil milhões de dólares (quase 9,3 mil milhões de euros) em ajuda externa, alertando que uma redução no financiamento às organizações a atuar em zonas afetadas pela fome vai causar um sofrimento incalculável.

Os Estados Unidos são o maior doador do Programa Alimentar Mundial e foi fundador da organização.

Orr indicou que, no ano passado, os EUA contribuíram com mais de dois mil milhões de dólares (1,85 mil milhões de euros), representando quase um quarto do orçamento total da agência.

Foto: DEJI YAKE/EPA
Fonte: JN

7,2 milhões de pessoas convivem com a fome no Brasil, mostra IBGE

Segundo a pesquisa do IBGE, um em cada quatro lares brasileiros ainda vivia em 2013 algum grau de insegurança alimentar
Mais de 7 milhões de brasileiros convivem com a fome, constatou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgado nesta quinta-feira, 18. Segundo o documento, 7,2 milhões de brasileiros moram em 2,1 milhões de domicílios onde pelo menos uma pessoa passou um dia inteiro sem comer por falta de dinheiro para comprar comida, nos três meses anteriores à pesquisa. No termo técnico, essas pessoas vivem em insegurança alimentar grave e são 3,6% do total de moradores em domicílios particulares (193,9 milhões).
Houve avanço em relação a 2009, quando 11,3 milhões de pessoas (5,8% do total) vivam sob ameaça da fome - uma redução de 36%.  A pesquisa não revela quantas pessoas efetivamente passam fome no País. Em 2013 o IBGE investigou pela primeira vez a atitude das famílias diante da falta de alimentos e não há comparação com outros anos. 
Além disso, um em cada quatro lares brasileiros ainda vivia em 2013 algum grau de insegurança alimentar. A pesquisa mostra que, na comparação com 2004, reduziu-se no ano passado o porcentual de brasileiros que passavam fome ou estiveram perto disso. Também cresceu no período a proporção de domicílios com acesso adequado aos alimentos, em quantidade e qualidade. Chegaram a 50,5 milhões de domicílios - mais de três quartos dos 65,3 milhões de residências. Neles, moravam 149,4 milhões de pessoas, 74,2% dos habitantes do País.
A pesquisa usou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Ela considera em segurança alimentar (SA) um domicílio cujos moradores, nos 90 dias anteriores à entrevista, tiveram acesso a alimentos em qualidade e quantidade adequadas e não se sentiram na iminência de sofrer restrição de alimentação. Em Insegurança Alimentar Leve (IL) estão os lares nos quais, no período de referência, foi detectada preocupação com a quantidade e qualidade dos alimentos. A Insegurança Alimentar Moderada (IM) ocorre em residências com restrição na quantidade de comida. E a Insegurança Alimentar Grave (IG) acontece em domicílios nos quais faltam alimentos, atingindo não só adultos, mas também crianças, podendo chegar à fome.
7,2 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil, mostra IBGE
Foto: Wilson Pedrosa/Estadão
Moradores das zonas rurais são os que mais sofrem com a insegurança alimentar

"A redução (de 2004 a 2013) ocorreu no País como um todo, na insegurança alimentar leve, moderada e grave", disse a pesquisadora do IBGE Adriana Araújo Beringuy. "Quando é feita a análise comparando as áreas urbana e rural, constata-se que a urbana segue o padrão do País. No entanto, na área rural, caem as IAs moderada e grave, mas a leve aumenta."
Aumento. A expansão de domicílios particulares em segurança alimentar evoluiu de 65,1% (2004) para 69,8% (2009) e 77,4% (2013). Das três formas de insegurança alimentar, a leve foi a única em que houve aumento no período, de 18% em 2004 para 18,7% em 2009, mas no ano passado caiu para 14,8%. Na moderada, o recuo foi de 9,9% para 6,5% e 4,6%. Na grave, situação que caracteriza a fome, a redução foi de 6,9% para 5% e 3,2%. O IBGE constatou, porém, aumento na IA leve na área rural de 19,5% para 21,4% dos lares (em 2009 e 2013). Houve ainda nessas áreas recuo nas IAs moderada ou grave no período: de 15,6% para 13,9%.
Os números da PNAD mostram que de 2009 para 2013 cresceu de 70,7% para 79,5% o porcentual de lares brasileiros da área urbana em segurança alimentar. Nas regiões rurais, houve queda de apenas 0,1 ponto: de 64,8% para 64,7%. 
A pesquisa também constatou que eram perto de 52 milhões os moradores do Brasil que, em 2013, viveram alguma forma de insegurança alimentar - da preocupação com uma hipotética falta de alimento à situação real de passar fome. Estavam em 14,7 milhões de domicílios, 22,6% do total. Em IA leve, estavam 14,8% (9,6 milhões) dos lares, com 34,5 milhões de habitantes e 17,1% a população. Em IA moderada, havia 4,6% (3 milhões) das residências, onde moravam 10,3 milhões de pessoas, 5,1% dos moradores. 
O recuo nacional em todas as formas de insegurança alimentar ocorrido em 2013, porém, foi desigual. As Regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores proporções dessas situações, respectivamente de 36,1% e 38,1%. São porcentuais consideravelmente maiores dos que foram registrados no Sudeste (14,5%), no Sul (14,9%) e no Centro-Oeste (18,2%). Quando o foco é a insegurança alimentar grave, que caracteriza situações de fome, nortistas e nordestinos têm as maiores proporções: 6,7% re 5,6%. No Centro-Oeste, esse porcentual chegou no ano passado a 2,3%; no Sudeste e no Sul, a 1,9%.

7,2 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil, mostra IBGE

Apesar disso, foi entre os nordestinos que ocorreu o maior aumento na segurança alimentar no período investigado. A PNAD constatou que, de 2004 a 2013, a proporção de lares em situação de segurança alimentar cresceu de 46,4 para 61,9% - 15,5 pontos porcentuais. Depois de apresentar pequeno aumento no porcentual de residências em SA de 2004 (68,8%) para 2009 (69,8%), o Centro-Oeste registrou em 2013 81,8%. Foi um aumento de 12,1 pontos.
O Nordeste permaneceu no ano passado como a região com menor proporção de domicílios em segurança alimentar. Quase metade (44,2%, perto de um em cada dois) das residências em IA estava em 2013 em um dos nove Estados nordestinos. É um porcentual bem maior do que a proporção de domicílios particulares do País situadas neles: 26,2%, um em cada quatro.
O IBGE também constatou que em 2013, em todas as regiões, a proporção de domicílios em segurança alimentar era maior na região urbana que na rural. Trata-se de uma mudança em relação a 2009, quando no Sul e no Centro-Oeste o porcentual de domicílios em SA era menor no meio urbano. No ano passado, a região com maior porcentual de insegurança alimentar moderada ou grave (13,1%) na área urbana, na comparação com as demais , foi a Norte. Na área rural, esse posto ficou com o Nordeste: 20,1%.
"As prevalências de IA na área rural eram maiores que as verificadas nas áreas urbanas", diz o estudo. "Em 2013, enquanto 6,8% dos domicílios da área urbana tinham moradores em situação de IA moderada ou grave, na área rural a proporção foi de 13,9%. Nos domicílios particulares urbanos em IA moderada ou grave viviam 7,4% da população urbana, enquanto nos rurais viviam 15,8% da população rural."

7,2 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil, mostra IBGE

São Paulo em terceiro lugar. Na comparação entre todas as Unidades da Federação, São Paulo, Estado mais rico do País, fica em terceiro lugar em segurança alimentar. De acordo com a pesquisa, 88,4% de seus domicílios estavam nesta situação no ano passado. O primeiro colocado no quesito era o Espírito Santo, com 89,6%, seguido de Santa Catarina, com 88,9%. Com menos da metade de seus domicílios com alimentação assegurada, Maranhão (39,1%) e Piauí (44,4%) ficaram nas duas últimas posições. Mesmo assim, registraram no ano passado aumento na SA, de 3,6 e 3,3 pontos, respectivamente.
Mesmo registrando avanços, todos os Estados nordestinos apresentaram taxas de segurança alimentar inferiores aos 77,4% nacionais em 2013. Com 74,1%, Pernambuco foi o Estado brasileiro que chegou mais perto desse patamar. Na Região Norte, apenas um Estado apresentou proporção de domicílios em SA acima da nacional. Foi Rondônia, com 78,4%.

Estadão

Norte e Nordeste concentram maior parte da população que não se alimenta direito e que passa fome

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Norte e Nordeste concentram maior parte da população que não se alimenta direito e que passa fome
Há 64 anos, o geógrafo Josué de Castro lançava sua obra mais importante, A Geografia da Fome, na qual fazia uma análise do problema da fome no país e sua relação com fatores econômicos, como a posse da terra. Hoje, 30 anos depois da morte do geógrafo, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a situação melhorou, mas que as regiões Norte e Nordeste ainda concentram a população que não se alimenta direito e até passa fome.
Os dados, divulgados hoje (25), são do suplemento Segurança Alimentar, elaborado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), de 2009. Segundo o documento, em todos os estados do Norte e do Nordeste, os domicílios estavam abaixo da média nacional de 69,8% em relação à alimentação adequada. No Norte, o percentual registrado foi de 40,3% e no Nordeste, de 46,1% dos domicílios. No Sul e no Sudeste, os percentuais foram de 18% e 23,3%.

No Norte e no Nordeste, a fome foi constatada em 9,2% e em 9,3% das residências, respectivamente, sendo que, no Maranhão e no Piauí, nem metade dos domicílios estava dentro dos parâmetros de segurança alimentar. No Sul e no Sudeste, o percentual registrado foi inferior a 3%. Dessas regiões, os moradores do Rio Grande do Sul e do Paraná são os que se alimentam melhor no país.

À época de sua pesquisa, Josué de Castro constatou que a falta de determinados nutrientes e a fome estavam ligadas às condições naturais, à concentração de terra e à renda das famílias. O IBGE também mostra que quanto menor o rendimento, maior a situação de insegurança alimentar moderada (falta de alimento nos três meses anteriores a pesquisa) ou fome.

Dos 25,4 milhões de pessoas que passavam por privação de alimentos ou não comiam quantidades adequadas de comida, em 2009, 33,2% tinham renda mensal familiar de até um quarto do salário mínimo. Com renda de até meio salário mínimo, 55% também estavam em situação de insegurança.

"As famílias que têm dificuldade de acessar a alimentação e que precisam são famílias com dificuldade de renda, são os pobres ", corroborou a presidenta da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (Abrandh), Marília Leão.

"Apesar de sabermos que, em termos gerais, há um crescimento da renda familiar, sabemos que no Norte e Nordeste as pessoas ainda têm muita dificuldade e muitas vivem em situação de pobreza ou pobreza extrema. É um problema que vem de muito tempo", completou Marília, que também integra o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

Fonte: Agência Brasil
Foto: Internet

Nova esperança para pessoas com tuberculose


No dia Mundial de Combate à Tuberculose, MSF destaca a relevância do uso dos dois novos medicamentos para o tratamento das cepas resistentes a medicamentos da doença na Suazilândia

MSF destaca a relevância do uso dos dois novos medicamentos para o tratamento das cepas resistentes a medicamentos da doença na Suazilândia
Foto: Alexis Huguet/MSF

Suazilândia Tuberculose
“Eu estou curada. Nem minhas pernas me incomodam mais. Agora, posso andar perfeitamente. Ando pelo hospital, saio para um pouco de ar fresco e volto quando estou pronta”, conta Tholakele, eufórica, enquanto caminha pela ala do hospital para demonstrar sua recuperação.

Tholakele, de 39 anos, tem tuberculose resistente a medicamentos (TB-DR) e começou o tratamento em maio de 2016 no hospital de tuberculose Moneni National, apoiado pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), na região central da Suazilândia.

Com 9,4 milhões de novos casos e 1,8 milhão de mortes ao ano, a tuberculose (TB) é uma das maiores causas de mortalidade nos países em desenvolvimento; cerca de 85% desses casos ocorrem na Ásia e na África. A Suazilândia tem um dos índices mais altos de TB e de TB multirresistente a medicamentos (TB-MDR) do mundo. Além disso, cerca de 80% das pessoas que contraem TB no país vivem, também, com HIV.   

Tholakele vive em Lwandle, a cerca de 15 quilômetros de distância do hospital Moneni, no qual ela recebe tratamento. Atualmente, seu marido está na África do Sul, onde trabalha. Durante três meses, ela foi e voltou sozinha do hospital todos os dias para receber injeções, uma rotina que foi concluída em agosto de 2016. Apesar disso, ela ainda não está curada da TB e continua o tratamento em casa, tomando comprimidos diariamente.

MSF destaca a relevância do uso dos dois novos medicamentos para o tratamento das cepas resistentes a medicamentos da doença na Suazilândia “Eu estou curada. Nem minhas pernas me incomodam mais. Agora, posso andar perfeitamente. Ando pelo hospital, saio p

MSF destaca a relevância do uso dos dois novos medicamentos para o tratamento das cepas resistentes a medicamentos da doença na Suazilândia “Eu estou curada. Nem minhas pernas me incomodam mais. Agora, posso andar perfeitamente. Ando pelo hospital, saio p

Nesse sentido, Tholakele está aliviada. Era no momento das injeções que ela sofria com dores fortes nas pernas, o que eventualmente afetou sua capacidade de andar. Por viver sozinha e não ter ninguém para ajudá-la, em novembro de 2016, ela foi admitida por dois meses no hospital Moneni.

Para muitos pacientes de TB-DR, como Tholakele, o tratamento é uma jornada longa e difícil de dois anos, com de 15 a 25 comprimidos por dia, além de injeções diárias nos seis primeiros meses. Às vezes, em casos de pacientes que não respondem aos medicamentos, o tratamento pode durar ainda mais tempo. Os efeitos colaterais incluem sintomas como surdez, toxicidade no fígado ou nos rins e o mais extremo de todos: psicose. Esse sintoma frequentemente leva muitos pacientes a abandonarem seus empregos durante o tratamento e, em países como a Suazilândia, isso aumenta a possibilidade de sucumbirem não só à doença, mas também à pobreza.

Na tentativa de ajudar pacientes que ficaram parcialmente ou completamente surdos durante o tratamento, 11 pacientes de uma clínica de MSF em Matsapha e 30 profissionais da organização completaram, recentemente, um treinamento na língua de sinais.

“Nossos pacientes de TB-DR frequentemente enfrentam a surdez como efeito colateral da canamicina, um dos medicamentos para a cepa da doença. Por isso, eles podem se isolar de suas famílias e comunidades. Isso pode afetar facilmente sua vida social, se não houver o suporte adequado. Ao empoderarmos esses pacientes com essa nova habilidade para se comunicarem, esperamos reintegrá-los à sociedade’, diz Fundzile Msibi, coordenadora psicossocial de MSF.


Isso se provou verdade para Winile, uma paciente de TB extensivamente resistente a medicamentos (TB-XDR) que perdeu sua audição em 2013, após seis meses de tratamento. Hoje, ela aproveita os benefícios da língua de sinais. “Agora eu uso a língua de sinais para me comunicar com meus filhos. Sempre tento ensinar a eles o que aprendi, e assim podemos nos comunicar. Meus filhos ainda são pequenos e precisam de mim. Poder usar a língua de sinais me ajudará a continuar sendo parte de suas vidas”.



Paralelamente ao apoio recebido de MSF, a Suazilândia fez grandes progressos no alívio dos incômodos decorrentes do tratamento de TB, e, com isso, trouxe uma nova esperança para os pacientes.  

Desde janeiro de 2014, pacientes com TB-DR em Matsapha e Mankayane são tratados usando um tratamento mais curto, que dura entre 9 e 12 meses, diferentemente do tratamento antigo, cuja duração é de aproximadamente dois anos. Nesses novos tratamentos, os pacientes recebem injeções por um período de 4 a 7 meses e comprimidos que devem ser usados nos cinco meses restantes. No total, 135 pacientes iniciaram esse tratamento desde que ele começou a ser oferecido em 2014.  

Além de tratamentos mais curtos, equipes de MSF na Suazilândia também estão usando os dois mais novos medicamentos de TB em 50 anos: bedaquilina e delamanida. Essas substâncias são ministradas a pacientes com casos complicados de TB resistente a medicamentos, que antes não tinham alternativas para tratamento. Essas substâncias não causam os mesmos efeitos colaterais extremos dos tratamentos antigos, como a perda de audição.

A bedaquilina e a delamanida foram aprovadas separadamente por reguladores de medicamentos em 2012 e 2014, respectivamente. O uso desses medicamentos foi permitido à Suazilândia em 2014, e em 2015 MSF começou a fornecê-los s e a apoiar o Ministério da Saúde no tratamento de pacientes que usavam a substância em 4 instalações de referência para o tratamento de TB no país.  

Os resultados do uso da bedaquilina já são muito promissores. Até agora, mais de 90% dos pacientes com TB-DR tratados responderam bem ao tratamento e em seis meses a bactéria da TB não era mais detectável em seus pulmões ou saliva. Para os pacientes de TB, ter acesso a medicamentos novos e com menos efeitos colaterais, e ter períodos mais curtos de tratamento, não é apenas questão de ter melhores resultados médicos; é trazer alguma esperança a pessoas que já não a tinham.

MSF começou a trabalhar na Suazilândia em 2007. Estima-se que mais de 7 mil pessoas sejam diagnosticadas com TB por ano no país, e dessas, cerca de 900 tem a cepa multirresistente da doença. MSF trabalha em colaboração com o Ministério da Saúde para melhorar o diagnóstico e o tratamento da doença, especialmente da TB resistente a medicamentos, e atua em instalações de saúde como Mankayane, Matsapha, Shiselweni e Moneni, que são do governo. Para possibilitar que os pacientes continuem o tratamento apesar dos efeitos colaterais desafiadores, como perda da audição e náuseas, equipes de MSF vão além da oferta de serviços médicos. Os profissionais ajudam os pacientes com cuidados domiciliares, quando possível, e oferecem acompanhamento médico individual e consultas de adesão, terapia de grupo, auxílio para transporte e assistência para moradia. Isso se estende à distribuição de alimentos, terapia ocupacional e treinamentos voltados para a língua de sinais (para pacientes que perderam a audição como efeito colateral do tratamento).  

Além disso, equipes de MSF na Suazilândia vêm usando tratamentos mais curtos (9 meses em vez de dois anos) e, para determinados pacientes, os medicamentos mais novos para os sintomas mais difíceis. Esses dois medicamentos, a bedaquilina e a delamanida, são os mais novos em quase 50 anos, e por isso são uma nova esperança de cura para pacientes que antes estavam sem qualquer perspectiva. Além de serem mais eficazes, provocam menos efeitos colaterais em comparação aos tratamentos anteriores com medicações injetáveis – como o risco de surdez total ou parcial. Ao passo que esses medicamentos mostram resultados bastante promissores, o acesso a novos medicamentos para TB ainda é limitado. Em outubro de 2016, estimou-se que, em todo mundo, 5.738 pacientes tiveram acesso à bedaquilina e apenas 405 tiveram acesso à delamanida.

Fonte: msf

sexta-feira, 10 de março de 2017

Fazendo uma doação agora!


Sempre estaremos fazendo campanha de doação, porque o Espírito de doação costuma amplificar os gestos de Solidariedade.


Mas não somente quando desejar, muitos brasileiros sofrem com a fome.

E aqui está você. Procurando — talvez — saber um pouquinho mais como doar, tentando achar locais para doar.

Bem, você pode nos ajudar com o nosso Projeto Por aí ajudando. FAÇA UMA DOAÇÃO AGORA. o VALOR ARRECADADO NÓS REVESTIREMOS PARA ALIMENTAÇÃO, VESTUÁRIO OU OUTROS AOS MAIS NECESSITADOS.

Aliás, apesar de avanços significativos, o Brasil ainda sofre com a fome. Conheça os dados.

São 3,4 milhões de brasileiros e brasileiras que convivem, todos os dias, com a fome. São registros apresentados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Temos visto muito esforço da década de 1990 para cá no combate a esse problema. E os avanços são significativos desde então.

Daquela época aos dias atuais, a diminuição de pessoas com fome saiu de 14,8% para o atual 1,7%.

Só que os mesmos dados, colhidos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013, também dizem que mais de 22% de lares brasileiros passam por privações de alimentos.

Faça a diferença agora. DOE

segunda-feira, 6 de março de 2017

Doação de alimentos a população

Hoje (04), saímos pra ajudar mais 02 (duas) famílias. Quanto mais você doa, mais ajudamos. Faça sua doação em dinheiro agora aqui no blog. Doe ao lado pelo PagSeguro, transferência bancaria, Patreon, Apoia-se, Paypal.

Você pode doar qualquer valor em dinheiro ao nosso Projeto POR AÍ AJUDANDO.


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